SBT Brasil veta opiniões de Sheherazade; Malafaia protesta

 
O SBT emitiu nota informando que a jornalista Rachel Sheherazade, na foto, deixará de dar sua opinião durante a apresentação do principal jornal da emissora, o “SBT Brasil”. O mesmo vale para o colega dela de bancada, Joseval Peixoto.

“Em razão do atual cenário criado recentemente em torno de nossa apresentadora Rachel Sheherazade, o SBT decidiu que os comentários em seus telejornais serão feitos unicamente pelo Jornalismo da emissora em forma de Editorial. Essa medida tem como objetivo preservar nossos apresentadores Rachel Sheherazade e Joseval Peixoto, que continuam no comando do SBT Brasil”, diz a nota.

A emissora tomou a decisão após a intensa repercussão do comentário da jornalista se solidarizando com um grupo de vingadores que, no Rio, agrediram um jovem negro e suposto infrator e o amarram nu a um poste. “A atitude dos vingadores é até compreensível”, disse a jornalista na época, justificando a justiça com as próprias mãos diante da falta segurança.

A jornalista foi colocada em “férias” pelo SBT, e ela chegou a pensar que seria demitida. Após uma reunião de cúpula da emissora, ela se sentiu aliviada, porque foi mantida no cargo, mesmo só para leitura do noticiário. Ela disse a colegas que, no fim, tudo “saiu barato”.

Ela voltou hoje (16) ao telejornal. Afirmou que sentiu a falta do espaço para opinião, mas que não cabe a e "discordar de uma determinação da emissora, porque não fui contratada para definir as estratégias da empresa, o formato do jornal nem os rumos do jornalismo”.
Sheherazade foi cautelosa ao se referir à decisão do SBT. Falou que não se sente censurada, porque vai continuar expressando suas opiniões na internet.

Para o pastor Silas Malafaia (foto), contudo, o SBT impôs censura à jornalista (que é evangélica), cedendo às pressões do PSOL, PC do B e do PT, “partidos que idolatram Fidel Castro, o governo da Venezuela e suas ideologias baseadas em Marx". “A democracia do Brasil corre risco”, disse.

O pastor acusou o governo de ameaçar a emissora de cortar parte das verbas publicitárias oficial, no valor aproximado de R$ 150 milhões por ano. “Que vergonha!” A emissora não confirmou qualquer tipo de pressão.

Com informações das agências.

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